segunda-feira, 29 de junho de 2020

TOP 5: MELHORES SÉRIES DE FICÇÃO CIENTÍFICA DE TODOS OS TEMPOS

1 - DARK




Dark é uma série alemã de drama, suspense e ficção científica criada por Baran bo Odar e Jantje Friese e distribuída pela Netflix. A série se passa na cidade fictícia de Winden, na Alemanha, que sofre o impacto do desaparecimento de uma criança, que expõe os segredos e as conexões ocultas entre quatro famílias locais, enquanto elas lentamente desvendam uma sinistra conspiração de viagem no tempo que abrange várias gerações. Ao longo da série, Dark explora as implicações existenciais do tempo e seus efeitos sobre a natureza humana.



O primeiro ano da série foi um grande sucesso. Complexa e difícil de entender a série chamou a atenção dos aficionados por tramas bem elaboradas e logo uma continuação foi anunciada. Uma segunda temporada bem mais explicada que a anterior, porém ainda confusa. As relações familiares são tão bizarras que ao final todo mundo é parente. Não sabia o que esperar da continuação e fui surpreendido pela qualidade do roteiro sempre inovador.



Excelente terceira temporada e um final a altura do que foi a série. Impressionante como mesmo depois de duas temporadas cheias de segredos revelados, Dark ainda guarda surpresas. Em seu último ano o programa conseguiu entregar uma explicação formidável para todos os acontecimentos que deram origem aos eventos narrados na série sem precisar apresentar nada muito diferente do que já estava sendo trabalhado nos diversos arcos. Longe de ser temporalmente linear, a terceira temporada se mantém com sucessivas reviravoltas de fazer inveja a Westworld. Uma mente extremamente criativa para pensar em um roteiro tão complexo e intrigante. Parabéns aos envolvidos!


2 - BLACK MIRROR



Black Mirror é uma série de televisão britânica antológica de ficção científica criada por Charlie Brooker e centrada em temas obscuros e satíricos que examinam a sociedade moderna, particularmente a respeito das consequências imprevistas das novas tecnologias.



Descobri o programa depois de assistir o filme derivado Black Mirror: Bandersnatch, a primeira produção interativa da Netflix. Gostei e decidi ver a série. Os episódios são narrativas independentes e geralmente se passam em um presente alternativo ou em um futuro próximo. A série é fantástica, e os episódios autônomos permite que o telespectador escolha por onde começar. Na lista abaixo tentei organizar os episódios mais legais de cada temporada e devo dizer que em algumas temporadas foi bem difícil indicar qual estória está melhor.

 

1ª TEMPORADA


Episódio "The Entire History of You"

 

  1. Gostei bastante dos três episódios dessa primeira temporada, mas The Entire History of You é meu queridinho.
  2. Realmente o episódio piloto (The National Anthem) é tão bom quando descrevem. Um pouco nojento.
  3. Fifteen Million Merits é uma estória sobre escolhas, e como as pessoas mudam conforme a conveniência.

 

2ª TEMPORADA

 

Episódio "White Bear"

  1. Gostei bastante do episódio White Bear. O final é inesperado e a narrativa está digna dos melhores suspenses.
  2. Be Right There é o tipo de romance que eu adoro. O tipo impossível.
  3. O especial de natal, White Christmas, é fantástico. A conexão entre as três histórias está perfeita!
  4. O pior episódio sem dúvida é The Waldo Moment.

 

3ª TEMPORADA


Episódio "Nosedive"

 

De longe essa é a melhor temporadas de todas! Foi até difícil tentar organizá-los por ordem de preferência, no entanto:

 

  1. Nosedive é meu episódio favorito de toda a série. Amo essa história. Acho bastante atual inclusive.
  2. San Junipero é um amor. Foi ótimo ver uma história de amor entre duas mulheres em um contexto tão diferente.
  3. Hated in the Nation me deixou com medo de usar o twitter depois de assisti-lo. É mais uma vez Black Mirror nos mostrando que o avanço da tecnologia pode ser perigoso.
  4. Shut Up and Dance que episódio desconcertante. inesperado.
  5. Playtesting final bem triste. Tem uma pegada mais de terror, ou seja, não gosto!
  6. Men Against Fire achei fraco considerando os outros episódios da temporada. Gostei do plot twist.

 

Episódio "San Junipero"


4ª TEMPORADA

 

USS Callister 

  1. USS Callister - O queridinho dessa temporada. Meu favorito também.
  2. Hang the DJ - Adoro distopias e adoro ainda mais esses romances impossíveis.
  3. Black Museum - Um show de relatos selvagens. 4 histórias, uma melhor que a outra.
  4. Arkangel - Relação de amor e ódio com esse episódio. Faltou morte no final.
  5. Metalhead - Amo tudo que tem temática pós-apocalíptica, mas achei fraco a trama.
  6. Crocodile - Pior episódio da temporada. A mulher mata as pessoas de forma tão simples que é difícil acreditar na história.

 

5ª TEMPORADA


Striking Vipers

 

O quinto ano de série chegou com três episódios considerados por muitos como "muito óbvios". De fato não houve nada de impactante como as temporadas anteriores costumavam ser, mas apesar das críticas eu particularmente gostei. Okay que não foram os melhores episódios, porém todas as temporadas de BM são assim, oscilam entre boas estórias e outras não tão boas.

 

  1. Striking Vipers foi o meu favorito. É interessante o tipo de relação explorada e se realmente pode acontecer.
  2. Rachel, Jack y Ashley Too é tipo filme sessão da tarde com um pegada hightec. Me lembrou aqueles filmes onde as crianças salvam o dia.
  3. Smithereens mais uma vez abordou o impacto das redes sócias no nosso dia a dia. Poderiam ter usado uma rede social existente (Facebook ou Instagram) como aconteceu em "Hated in the Nation".

 3 - THE OA


The OA é uma série de televisão americana de drama e suspense com elementos de ficção científica, sobrenatural e fantasia criada e produzida por Brit Marling e Zal Batmanglij. Estreou em 16 de dezembro de 2016 na Netflix. A série consiste em duas temporadas de oito episódios cada, e infelizmente foi cancelada sem a chance de terminar com um final digno! Outra vez Netflix cancelando o que não deve. Triste porque meu casalzinho nunca vai acontecer.



A primeira temporada da série é fantástica, e muita gente que começou a assistir The O.A. esperando uma abordagem mais científica se surpreendeu com o final aparentemente sem muito sentido. Os episódios variam bastante a duração (entre 30 minutos e uma hora), sendo o último o menor e deixa a série com um final abrupto e com margem para várias interpretações.



 Para quem ficou com receio quanto a assistir a segunda temporada, o programa voltou do mesmo jeito de antes: confusa, misteriosa e uma grande e louca viagem digna de uma mente insana. Os primeiros capítulos são tão diferentes da primeira parte que a principio pode parecer uma série totalmente diferente. As novidades também estão nos diversos personagens apresentados, sendo o principal o detetive Karim (Kingsley Ben-Adir). Os novos rostos acabaram por deixar a trama bem confusa no início, e só com o passar dos episódios tudo começa a tomar sentindo. Nesse novo ano exploramos mais o multiverso e a capacidade de outras pessoas de viajarem a outras dimensões e de diferente maneiras. De longe o melhor dessa temporada são as revelações sobre o papel da OA em tudo que está acontecendo.



São 8 episódios com duração média de 1 hora. Brit Marling continua excelente no papel de Nina Azarova/Prairie/OA além do trabalho como roteirista, produtora e criadora. A mulher basicamente é dona da série! O ritmo mais lento da trama ainda é o mesmo e o final desta nova temporada vem no estilo da temporada anterior: um desfecho parcial para tudo que foi apresentado.


4 - WESTWORLD

 

Westworld é uma série de televisão estadunidense de ficção científica, desenvolvida por Jonathan Nolan e Lisa Joy, que estreou em 2 de outubro de 2016 na emissora HBO. A história se passa em Westworld, um parque temático tecnologicamente avançado que simula o Velho Oeste e é povoado por androides sintéticos apelidados de "anfitriões", que atendem aos desejos dos ricos visitantes do parque (apelidados de "recém-chegados" pelos anfitriões e de "convidados" pela gerência do parque). Os visitantes podem fazer o que quiserem dentro do parque, sem seguirem regras ou leis e sem medo de retaliação por parte dos anfitriões.




Westworld poderia ser bem fácil de entender se não misturassem a linha temporal toda e as 'pessoas' morressem de verdade. Após as duas primeiras temporadas é preciso assistir uns vídeos no YouTube para tentar compreender o que aconteceu de verdade. Logo na estreia da segunda temporada a série já mostrava sinais de desgaste, ou seja, não é algo que eu consiga ver tendo 3, 4, 5 temporadas de conteúdo de qualidade.


Você já questionou a natureza da sua realidade?

 

A terceira temporada é a única que não precisa procurar um vídeo no YouTube para entender o que de verdade aconteceu. O terceiro ano é de longe o mais simples em termos de narrativa. Talvez por medo dos próprios criadores da série de que acontecesse das coisas terem sentido apenas nas cabeças deles (segunda temporada foi assim).

 

Então esse novo ano contém somente 8 episódios e é o mais linear possível. Sinceramente também é a temporada mais decepcionante. A fórmula do sucesso se esgotou, e o show até caminhou bem na maior parte da terceira temporada (o declínio iniciou após o quarto episódio, sem dúvidas) mas nada aos pés dos anos anteriores. Caso confirmada uma quarta temporada eu voltaria para ver, porém bem desmotivado. A vontade é de ignorar a terceira temporada e viver a ilusão de que a série terminou no final da segunda.




Acredito que os produtores erraram ao restringir o elenco e deixar a trama mais centralizada na Dolores. Ótimos personagens foram deixados para trás (irônico, né) ou tiveram uma participação mínima. Adicionaram muita informação nova e tudo ficou um pouco desconexo com o próprio passado do show. Enfim, nada continua bom para sempre e minha esperança é que Westworld acabe igual a Mr. Robot que apesar de uma terceira temporada morna, conseguiu se reerguer e entregar aos fãs uma quarta e última temporada eletrizante.


5 - ORPHAN BLACK

 




Orphan Black é uma série de televisão canadense de ficção científica e suspense, criada por Graeme Manson e John Fawcett, estrelada por Tatiana Maslany como várias pessoas idênticas que são clones. A série centra-se em Sarah Manning, uma mulher que assume a identidade de outro clone, Elizabeth Childs, depois de testemunhar o suicídio da mesma. A série levanta questões sobre as implicações morais e éticas da clonagem humana e seus efeitos sobre questões de identidade pessoal. 

 


Um momento triunfal para a série foi Tatiana Maslany ganhar o Emmy pela sua atuação. Um prêmio mais que merecido, por que essa mulher é sem igual. Fazer o que ela faz é para poucos. 



Cada clone no Clone Club tem personalidade própria, sendo mais de 16 clones no decorrer de 5 temporadas (basicamente 90% dos personagens). A humanidade precisa assistir essa série e descobrir o quão talentosa essa mulher é! 





Tatiana interpretando outra pessoa interpretando outra pessoa interpretando outra pessoa.


Após o lançamento da quarta temporada, o pior ano do programa, 
foi anunciado que a quinta temporada seria a última. 


T5: E5 " Tudo é mais fácil para os milionários"


O fim da saga das sestras foi excelente e manteve todos os elementos que tornam a série tão especial. Um desfecho satisfatório e sem dúvidas até hoje os fãs sentem saudades, principalmente da Tatiana Maslany. Cada clone era tão única que por vezes era difícil acreditar que eram todas interpretadas pela mesma pessoa. E ainda tem o Jordan Gavaris (Felix), o ator foi genial durante toda a história.




Acima de tudo é preciso elogiar a série por não ter medo de mostrar toda a diversidade que existe nesse mundão. Tem mulher com mulher, homem com homem, mulher cis, mulher trans, gente bissexual... Vai fazer falta sim, mas foi bem melhor ter terminado assim, concluindo a história sem perder em nada a qualidade.

 



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