terça-feira, 30 de junho de 2020

ORANGE IS THE NEW BLACK: DICA DE SÉRIE PARA O MÊS DO ORGULHO LGBTQ+



Série: Orange is the New Black

Criadora: Jenji Kohan

Emissora Original: Netflix

Ano: 2013 - 2019



Orange Is the New Black é uma série de televisão americana desenvolvida por Jenji Kohan, Sara Hess e Tara Herrmann para a Netflix, estrelada por Taylor Schilling. É baseada em Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison (2010), memória criada por Piper Kerman, sobre suas experiências na FCI Danbury, uma prisão federal de segurança mínima.



A série foi oficializada no primeiro semestre de 2013, com ordem de 13 episódios para a primeira temporada, que foi lançada em 11 de julho de 2013. Em 5 de fevereiro de 2016, a Netflix renovou a série para uma quinta, sexta e sétima temporada. Em 17 de outubro de 2018, foi confirmado que a sétima temporada seria a última da série e foi lançada em 26 de julho de 2019.



OITNB foi meu primeiro contanto com a Netflix, antes mesmo de saber o que era Netflix. Foi um show fantástico e nota 10 no quesito representatividade, um verdadeiro marco nesse sentido. Cumpriu um excelente papel, exaltou a diversidade e abriu espaço para que muitas outras produções ousassem ir além do homem/ mulher cis hétero.


"Eu penso que quando você tem uma conexão com alguém, isso nunca realmente acaba, entende?"

 

*make love don't make war*


As três primeiras temporadas da série consolidaram a qualidade do show, e temporada após temporada o programa se mantinha engraçado! Os três primeiros anos também foram os mais focados na protagonista Piper, mostrando suas diferentes personalidades, seu lado dócil, e as vezes seu comportamento de víbora.



A quarta temporada continuou deixando ótimas personagens sem espaço, e bons arcos não tiveram muito destaque, porque foi introduzido várias novas detentas de uma vez só. O último episódio do ano foi sem dúvida o melhor e deixou os fãs ansiosos por uma continuação. A saudade acabou com a estreia da quinta temporada, a pior até então. O quinto ano evidenciou todo o desgaste do programa e a falta de ideias para o roteiro. A série tentou se reinventar na sexta temporada, mas acabou não agradando os fãs. Um encerramento emocionante e necessário chegou com a sétima temporada.





Porém o final que assistimos está longe de ser definitivo, deixando a possibilidade de retorno para daqui a alguns anos. Gostei do que vi, sobretudo os dois últimos episódios que contém uma carga dramática enorme. A última temporada trouxe temas bastante atuais nos EUA, o mais triste deles o caso dos milhares de imigrantes de diversas nacionalidades que escolhem os EUA como lar e acabam encarcerados em centros de detenção por estarem em situação "ilegal" no país.



 

Ao final de 7 temporadas, algumas detentas conseguiram passar pela experiência da prisão e se tornarem pessoas melhores, ou no mínimo dentro da lei. Outras acabaram se tornando pessoas muito piores, né Daya? Foi de enorme satisfação voltar a ver personagens queridas que não víamos desde aquele momento fatídico de transferência de detentos na temporada 5.



 Muito Obrigado OITNB!!! O fim do primeiro grande sucesso da Netflix!



Chegou o fim da nossa sentença coletiva. Foi maravilhoso estar encarcerada com vocês. Me senti tudo, menos solitária.


- "Sempre tão rude essa daí"


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