Nathalie sempre foi discreta. Teve
uma adolescência tranquila e sem problemas. Já na vida adulta preferia passar o
tempo estudando. Até que um dia conheceu François. Do encontro por acaso em uma
rua de Paris surgiu aquele tipo de amor inexplicável capaz de manter duas pessoas
unidas por toda a vida.
Dos anos de namora ao casamento,
Nathalie e François eram felizes e formavam um casal perfeito, do tipo que desperta inveja nos demais. Mas em uma manhã de domingo,
igual a todas as demais, o amor perfeito de Nathalie termina de forma trágica
quando François morre vítima de um atropelamento.
"Em sete anos de vida
em comum, ele tivera tempo de se espalhar por tudo, de deixar alguma marca em
toda a respiração dela. E ela compreendeu que nada que pudesse viver dali em
diante seria capaz de fazê-la esquecer de sua morte"
Assim, de uma hora para outra, a felicidade desaparece.
Para superar o luto, nos três anos seguintes a bela Nathalie mergulha cada vez
mais fundo no trabalho, e é justamente nesse ambiente que conhece o tímido e
sem nenhum atributo físico (feio mesmo) Markus. Quando por impulso, Nathalie
beija o colega, tem início um romance inacreditável.
Com uma prosa repleta de referências ao cinema, artes plásticas, literatura e música, David Foenkinos constrói uma história sobre a fatalidade da perda, o amor, sofrimento e nossa incrível capacidade humana de recomeçar.
Com uma prosa repleta de referências ao cinema, artes plásticas, literatura e música, David Foenkinos constrói uma história sobre a fatalidade da perda, o amor, sofrimento e nossa incrível capacidade humana de recomeçar.
A
Delicadeza é então um romance simples, que mostra a face delicada de toda
emoção humana. Há uma interação entre o autor-narrador e o leitor e diversas
notas de rodapé escritas pelo próprio Foenkinos que dão um toque de humor bem
sofisticado ao livro.
É engraçado mas o romance me pareceu uma releitura de Betty, a Feia, onde Markus é o funcionário feio, mas de bom coração que se apaixona pela chefa, a bela Nathalie.
Recomendo a adaptação, que no Brasil se chama "A Delicadeza do Amor", protagonizado pela maravilhosa Audrey Tautou (Amélie Poulain) e François Damiens (A Família Bélier). Na verdade qualquer filme com a Audrey já vale a pena assistir!
Ano: 2011. Editora: Rocco. 191 páginas.
É engraçado mas o romance me pareceu uma releitura de Betty, a Feia, onde Markus é o funcionário feio, mas de bom coração que se apaixona pela chefa, a bela Nathalie.
Recomendo a adaptação, que no Brasil se chama "A Delicadeza do Amor", protagonizado pela maravilhosa Audrey Tautou (Amélie Poulain) e François Damiens (A Família Bélier). Na verdade qualquer filme com a Audrey já vale a pena assistir!
Ano: 2011. Editora: Rocco. 191 páginas.
Às vezes,
é melhor reencontrar um amor antigo do que conhecer um novo.
~David
Foenkinos
Aquele
que contempla a beleza está predestinado à morte.
~Morte em
Veneza
Café
preto e noite em branco, isso nunca foi uma boa mistura.
~David
Foenkinos
Nenhum comentário:
Postar um comentário