sexta-feira, 24 de julho de 2020

RESENHA| TWIST (RELEITURA DE OLIVER TWIST)


"FBoss disse que a gente faz a própria sorte, mas é mentira. Você pode estar com tudo sob controle e mesmo assim merdas podem acontecer (...)"

 

Twist tem 18 anos, é órfão, sem dinheiro e está fugindo da polícia após escapar de uma instituição para jovens criminosos. Oliver tem uma habilidade natural para artes plásticas e passa a maior parte do tempo pinchando os muros da cidade de Londres com cópias exatas de pinturas clássicas. Em meio a uma perseguição policial, Twist recebe ajuda de um rapaz chamado Dodge que o apresenta a uma gangue liderado por FBoss. O grupo é especializado em roubos de obras de arte e Twist era justamente o que todos precisavam para executar um trabalho que promete deixar todos ricos.


Oliver Twist, de Charles Dickens.

A obra de Tom Grass é uma releitura moderna do clássico Oliver Twist, de Charles Dickens (escrito em 1837). Nunca li qualquer livro do Charles Dickens, mas já conhecia a trama por meio do filme Oliver Twist (2005).


Charles Dickens

Este é um exemplo de livro que comprei em uma super oferta nas Lojas Americanas, julgando pela capa e pelo preço mas não fez jus as minhas expectativas. Posterguei a leitura pelo máximo de tempo possível, e quando parei para ler tive que me obrigar a continuar página após página até terminar.

 

Me senti lendo o roteiro de um filme, o que combina muito com a profissão do autor que é diretor de criação e inclusive tem planos para adaptar o próprio livro. A narrativa é na terceira pessoa e deixa muito a desejar. Os personagens não têm motivações claras ou que os diferenciem de ladrões comuns.

 

Oliver Twist (2005).

O enredo  foi construído muito focado na ação; em mostrar o que estava acontecendo sem se importar por criar personagens que despertem a empatia do leitor. Não achei uma obra das mais cativantes, embora possa ser uma ótima dica para quem gosta de estórias cheias de adrenalina.


Twist. 286 páginas. 2015.


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