"FBoss
disse que a gente faz a própria sorte, mas é mentira. Você pode estar com tudo
sob controle e mesmo assim merdas podem acontecer (...)"
Twist tem 18
anos, é órfão, sem dinheiro e está fugindo da polícia após escapar de uma
instituição para jovens criminosos. Oliver tem uma habilidade natural para
artes plásticas e passa a maior parte do tempo pinchando os muros da cidade de
Londres com cópias exatas de pinturas clássicas. Em meio a uma perseguição
policial, Twist recebe ajuda de um rapaz chamado Dodge que o apresenta a uma
gangue liderado por FBoss. O grupo é especializado em roubos de obras de arte e
Twist era justamente o que todos precisavam para executar um trabalho que
promete deixar todos ricos.
Oliver Twist, de Charles Dickens. |
A obra de Tom Grass é uma releitura moderna do clássico Oliver Twist, de Charles Dickens (escrito em 1837). Nunca li qualquer livro do Charles Dickens, mas já conhecia a trama por meio do filme Oliver Twist (2005).
Charles Dickens |
Este é um
exemplo de livro que comprei em uma super oferta nas Lojas Americanas, julgando
pela capa e pelo preço mas não fez jus as minhas expectativas. Posterguei a leitura
pelo máximo de tempo possível, e quando parei para ler tive que me obrigar a
continuar página após página até terminar.
Me senti lendo o
roteiro de um filme, o que combina muito com a profissão do autor que é diretor
de criação e inclusive tem planos para adaptar o próprio livro. A narrativa é
na terceira pessoa e deixa muito a desejar. Os personagens não têm motivações
claras ou que os diferenciem de ladrões comuns.
Oliver Twist (2005). |
O enredo foi construído muito focado na ação; em mostrar o que estava acontecendo sem se importar por criar personagens que despertem a empatia do leitor. Não achei uma obra das mais cativantes, embora possa ser uma ótima dica para quem gosta de estórias cheias de adrenalina.
Twist. 286
páginas. 2015.
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