"Quando não há mais certezas
possíveis, só o amor sabe o que é verdade"
Sabe aquele livro que você nunca
imaginou ler. Aquele que você viu o filme, mas achou bem entediante. Aquela
história que você descartou da mente e espera nunca mais ter contato?
Pois então, é bom repensar essa
decisão. Os motivos estão na minha experiência com Para Sempre Alice!
Minha mais recente leitura, foi tudo
menos entediante. A saga de uma mulher diagnosticada com Doença de Alzheimer de
Instalação Precoce é comovente e inspiradora.
Me comoveu acompanhar, mesmo que por
meio de poucos páginas, o avanço de uma doença capaz de fazer o indivíduo
esquecer de si mesmo. Esquecer de quem é, do que foi e da própria
consciência.
Mas também foi uma leitura inspiradora.
E me inspirou a acreditar que aconteça o que for, ainda serei eu. Ainda estarei
aqui, mesmo que minhas memórias não estejam. É preciso continuar.
E apesar de ser uma narrativa
ficcional, Para Sempre Alice foge de qualquer viés irrealista. É um relato bem
construído, baseado em muita pesquisa com profissionais especializados no
assunto e também pacientes.
Lisa Genova está de parabéns por contar
a jornada de uma pessoa com Alzheimer de uma maneira tão delicada e
consciente.
Por fim, quero recomendar a leitura de
Para Sempre Alice a todos os meus amigos, e me coloco a disposição para
emprestar meu exemplar.
Agora resta-me reassistir o filme e
desta vez prestar mais atenção ao real significado da jornada da Alice
Howland!
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