sábado, 15 de setembro de 2018

RESENHA| PARA SEMPRE ALICE



"Quando não há mais certezas possíveis, só o amor sabe o que é verdade"

Sabe aquele livro que você nunca imaginou ler. Aquele que você viu o filme, mas achou bem entediante. Aquela história que você descartou da mente e espera nunca mais ter contato? 
Pois então, é bom repensar essa decisão. Os motivos estão na minha experiência com Para Sempre Alice! 
Minha mais recente leitura, foi tudo menos entediante. A saga de uma mulher diagnosticada com Doença de Alzheimer de Instalação Precoce é comovente e inspiradora. 
Me comoveu acompanhar, mesmo que por meio de poucos páginas, o avanço de uma doença capaz de fazer o indivíduo esquecer de si mesmo. Esquecer de quem é, do que foi e da própria consciência. 
Mas também foi uma leitura inspiradora. E me inspirou a acreditar que aconteça o que for, ainda serei eu. Ainda estarei aqui, mesmo que minhas memórias não estejam. É preciso continuar. 
E apesar de ser uma narrativa ficcional, Para Sempre Alice foge de qualquer viés irrealista. É um relato bem construído, baseado em muita pesquisa com profissionais especializados no assunto e também pacientes. 
Lisa Genova está de parabéns por contar a jornada de uma pessoa com Alzheimer de uma maneira tão delicada e consciente. 
Por fim, quero recomendar a leitura de Para Sempre Alice a todos os meus amigos, e me coloco a disposição para emprestar meu exemplar. 
Agora resta-me reassistir o filme e desta vez prestar mais atenção ao real significado da jornada da Alice Howland! 

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