Confesso que tive um certo preconceito
com esse livro. Comprei puramente por conta do preço, 10 reias. Isso lá em
2016, e desde então deixei guardado. Protelei, protelei e acabei resolvendo
ler. A sinopse por aí só já era um banquete ao tédio.
"Três missionárias fundando uma missão
de evangelismo em uma cidade asiática nos anos 20"
Felizmente essa minha impressão durou
pouco. Mais especificamente 1 capítulo. Foi o suficiente para me apaixonar pelo
livro. Eu que esperava um livro bem religioso quebrei a cara.
Pois bem, as três missionárias na
verdade eram um casal e um outra mulher que era tão religiosa quanto eu. Ou
seja, nem um pouco. Basicamente tinha entrado nessa de missão cristã
internacional apenas para fugir do tédio da vida em Londres e para seguir a
irmã mais nova, a progenitora dessa ideia.
Agora dando nome aos bois essas
mulheres são Millicent, a chefe da missão, e as irmãs Elizabeth e Evangeline. O
foco da narrativa é a Evangeline, Eva, e suas anotações pessoas para aquilo que
futuramente seria O Guia de Uma Ciclista em Kashdar.
O Interessante deste livro é que ele
acontece em dois momentos distintos: um em Kashdar, 1923 e outro em Londres,
nos dias atuais. É a história de um encontro de dois mundos, de uma herança
misteriosa e as reviravoltas do destino.
Aconselho para quem
gosta de ler sobre a cultura árabe. É um ótimo acompanhamento para obras como O
Livreiro de Cabul e A Cidade do Sol.
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