Nessa aventura interestelar Ray
Bradbury apresenta uma Marte totalmente diferente da que conhecemos hoje.
Escrito em forma de contos na década de 50, a obra reúne 26 contos que narram o
processo de colonização marciana entre os anos de 1999 a 2026.
As histórias são bem curtas e algumas
chegam a ter apenas uma página e se ocupam de diversos assuntos do dia-a-dia
marciano. Entretanto Bradbury também toca em algumas feridas da sociedade
americana da época como o racismo, a xenofobia e a relação
conquistador-conquistado, que claramente é uma representação do homem branco
sobre os índios.
É uma ótima opção para quem curte
ficção científica espacial. O autor é mestre em finais surpreendentes e nessas
298 consegue apresentar uma perfeita reflexão sobre o poder autodestrutivo do
homem e seu estado passageiro na vida.
Ah, e meu conto
favorito é o do cidadão que sai dos Estados Unidos para abrir uma barraquinha
de cachorro quente em Marte. Tem como ser mais americano que isso?
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