sábado, 15 de setembro de 2018

RESENHA| MILLENNIUM: Os homens que não amavam as mulheres




É difícil tentar escrever minhas impressões sobre a obra do Stieg Larsson sem parecer que estou falando de mais um livro qualquer. É realmente difícil. 
Alguns anos atrás eu por acaso assisti a adaptação da obra estrelada pelo Daniel Craig e a Rooney Mara. Mesmo antes de terminar o filme eu já estava ansioso para ler o livro. Demorou um tempo até eu conseguir um exemplar e mesmo depois de ter os livros em mãos eu ainda esperei por uma boa dose de coragem para mergulhar no mundo sombrio de Millennium. 
Precisei de coragem, porque pelo que havia visto no filme já sabia que "Os homens que não amavam as mulheres" seria tudo menos uma leitura simples. Longe de ser complexo, o que dificulta o caminho entre as páginas do romance é puramente o seu conteúdo. É sórdido, por vezes macabro. 
A trama é rica em personagens cativantes. Segredos motivam o enredo então a impressão que temos é que alguém sempre está tentando esconder algo. O suspense preenche cada linha, parágrafo e página da ficção. A narrativa é rápida. É preciso prestar atenção nos mínimos detalhes do texto. As cenas são bem descritas, inteligentes e estruturas. 

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Os homens que não amavam as mulheres é o primeiro volume da trilogia Millennium. A narrativa oscila entre o jornalista econômico Mikael Blomkvist e a investigadora pessoal Lisbeth Salander. Dois personagens bem diferentes, mas que por coincidência do destino se veem envolvidos em um mistério que envolve inúmeros segredos familiares e assuntos empresariais. 
Na trama, Blomkvist é contratado para tentar resolver um desaparecimento ocorrido há quase 40 anos. Entre acontecimentos até então visto sem relevância, o jornalista começa a traçar uma nova linha de pesquisa. Quando se vê diante da primeira pista que realmente muda o rumo das investigações surge a ajuda da jovem hacker Lisbeth. A busca pela verdade levará os dois a percorrerem por caminhos perigosos. Terão que aprender a confiar um no outro enquanto tentam manter trabalho e sexo separados... 
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Infelizmente a versão que eu li é traduzida do francês que por sua vez foi traduzida do original em sueco. 

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