É difícil tentar escrever minhas
impressões sobre a obra do Stieg Larsson sem parecer que estou falando de mais
um livro qualquer. É realmente difícil.
Alguns anos atrás eu por acaso assisti
a adaptação da obra estrelada pelo Daniel Craig e a Rooney Mara. Mesmo antes de
terminar o filme eu já estava ansioso para ler o livro. Demorou um tempo até eu
conseguir um exemplar e mesmo depois de ter os livros em mãos eu ainda esperei
por uma boa dose de coragem para mergulhar no mundo sombrio de
Millennium.
Precisei de coragem, porque pelo que
havia visto no filme já sabia que "Os homens que não amavam as
mulheres" seria tudo menos uma leitura simples. Longe de ser complexo, o
que dificulta o caminho entre as páginas do romance é puramente o seu conteúdo.
É sórdido, por vezes macabro.
A trama é rica em personagens
cativantes. Segredos motivam o enredo então a impressão que temos é que alguém
sempre está tentando esconder algo. O suspense preenche cada linha, parágrafo e
página da ficção. A narrativa é rápida. É preciso prestar atenção nos mínimos detalhes do
texto. As cenas são bem descritas, inteligentes e estruturas.
***
Os homens que não amavam as mulheres é
o primeiro volume da trilogia Millennium. A narrativa oscila entre o jornalista
econômico Mikael Blomkvist e a investigadora pessoal Lisbeth Salander. Dois
personagens bem diferentes, mas que por coincidência do destino se veem
envolvidos em um mistério que envolve inúmeros segredos familiares e assuntos
empresariais.
Na trama, Blomkvist é contratado para
tentar resolver um desaparecimento ocorrido há quase 40 anos. Entre
acontecimentos até então visto sem relevância, o jornalista começa a traçar uma
nova linha de pesquisa. Quando se vê diante da primeira pista que realmente
muda o rumo das investigações surge a ajuda da jovem hacker Lisbeth. A busca
pela verdade levará os dois a percorrerem por caminhos perigosos. Terão que
aprender a confiar um no outro enquanto tentam manter trabalho e sexo
separados...
***
Infelizmente a versão
que eu li é traduzida do francês que por sua vez foi traduzida do original em
sueco.
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