Essa
foi uma leitura que reflete o poder de uma indicação, e uma boa crítica. Eu
somente me interessei a ler A Garota no Trem porque bem na capa tem um
comentário da revista People dizendo que o livro é perfeito para quem gostou de
A Garota Exemplar. Eu simplesmente amo Garota Exemplar!!!
Por
conta disso é impossível não comparar ambas as obras (que agora amo de igual
maneira). Mas basicamente é o seguinte: Enquanto a Paula Hawkins deixou
tudo para o final, me fez acreditar nas pessoas erradas e ainda me entregou uma
protagonista ao mesmo tempo digna de ódio e compaixão; a Gillian Flynn
manipulou a história desde o início, eliminou a crença em pessoas 100% boas ou
ruins e apresentou uma narrativa dividida em duas partes, onde nenhum dos
narradores é realmente confiável.
Agora,
eu queria dizer que o livro foi tão bom que eu li em um dia. Mas não foi assim.
Eu li sem tempo. Pouquinho a pouquinho, durante dias. E por conta disso, tive
tempo para criar diversas teorias e culpar cada um dos envolvidos. Culpar a
Anna, a amante que virou esposa; o Tom, o melhor ex marido do mundo; A Rachel,
a alcoólatra, desempregada e sem vida própria; O Scott, o marido da
desaparecida (e quem não culparia?); A própria Megan e até o Mac. Enfim, eu
desconfiei de cada um, sem nunca chegar ao certo a um veredicto. E no final,
entre as últimas páginas, as últimas confissões e as últimas lembranças eu já
estava sem fôlego e sem condições de esperar mais para saber o que realmente
havia acontecido. Quanto ao desfecho disso tudo eu só fiquei decepcionado.
Decepcionado por ter acreditado em todos, menos em quem eu realmente deveria
ter acreditado. Ter sido manipulado e levado a acreditar nas aparências.
Ao fim
de tudo fica aqui a dica de uma super leitura. Principalmente a vocês meninas.
E caso alguém queira ler eu posso está enviando o livro em PDF por e-mail
(infelizmente eu não tenho o físico e tive que ler em PDF também).
Ah,
esse foi o primeiro das férias. Coragem agora para ler os outros!