The Walking Dead é bastante conhecido pela série e seus derivados também
para a TV. A produção na verdade é baseada na história em quadrinhos homônima
escrita por Robert Kirkman. A HQ, no entanto, chegou ao fim no dia 3 de julho
de 2019, depois de 16 anos de história e 193 edições, dos quais acompanhei
de perto os últimos seis.
Os livros foram lançados simultaneamente com a história em quadrinhos e
expandem alguns acontecimentos trabalhados na HQ e na série. A coleção conta
com 8 volumes sendo boa parte co-escritos pelo próprio Robert Kirkman em
parceria com Jay Bonansinga, escritor de livros de terror aclamados pela
crítica.
A coleção se inicia no arco que gira em torno da história do Governador
e da cidade de Woodbury, apresentada na HQ e adaptada para série de TV e
continua após o final apresentado em ambas produções. É uma ótima opção de
leitura para quem quer conhecer um pouco mais sobre TWD ou para quem pretende
começar a série, mas tem um certo receio sobre o que esperar.
O oitavo e último livro da coleção traz um desfecho
a altura do que é The Walking Dead. Muito drama, zumbis e pessoas insanas.
Melhor de tudo é que diferente da série, nos livros ninguém está a salvo. As
perdas não funcionam apenas para os personagens figurantes. Sinceramente vou
sentir falta de uma leitura assim!
Lilly, que no início passou maus-bocados nas mãos de Philip
Blake, agora é uma mulher endurecida que está disposta a matar zumbis ou
qualquer outra ameaça a sua sobrevivência ou a de seus amigos. Quatro anos se
passaram desde o começo da Praga e ela fez coisas que nunca sonhou para
sobreviver e renasceu das cinzas como uma líder fiel e uma guerreira sem
piedade.
Após um período afastada da pequena cidade de Woodbury, Lilly
convence seus amigos, muito a contragosto, a abandonar o refúgio em que se
encontram e tentar recomeçar suas vidas no interior da Georgia. Então eles
partem de Atlanta e percorrem as estradas desertas e alagadas da Georgia, que
os leva inadvertidamente para uma das maiores reuniões de errantes já vista
depois do início da Praga. Mas eles irão descobrir que os mortos, às vezes, são
o menor de seus problemas.
Jay Bonansinga soube dar continuidade ao que Robert Kirkman
começou. Seguiu escrevendo a história da Lilly Caul de forma muito parecida a
dos demais sobreviventes da história em quadrinhos. Uma narrativa intensa, que
te prende da primeira à última página.
Ano: 2018 / Páginas: 297. Editora: Galera
The Walking Dead foi meu primeiro amor e até hoje mantenho um carinho especial pela série. Além da coleção de livros, há um título quase desconhecido da maioria e que se chama “TWD e a Filosofia” escrito por Christopher Robichaud. É uma espécie de estudo filosófico sobre o que há de mais recorrente na série: espingarda, revólver e razão. Realmente só para fãs.
Outro material
de interesse dos fãs é “TWD: Os Bastidores” escrito por Paul Ruditis e o único
guia oficial da AMC sobre os bastidores da primeira temporada. Robert Kirman
também escreveu uma história em quadrinhos para a Marvel, onde os super heróis
mais conhecidos da editora enfrentam um vírus zumbi de alcance interplanetário
e que se espalha por todo o multiverso.
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