terça-feira, 3 de março de 2020

CRÍTICA| A GAROTA NA TEIA DE ARANHA



Confesso que esperava bem mais de um filme sobre a Lisbeth Salander, e se estou decepcionado a culpa é toda minha por gostar tanto da trilogia Millennium. Os personagens são os mesmos da trilogia original, escrita por Stieg Larsson e que eu amo, porém, o livro que origina essa nova adaptação, A GAROTA NA TEIA DE ARANHA, foi escrito por David Lagercrantz, após a morte precoce do Larsson. Não cheguei a ler a nova trilogia, de autoria do Lagercrantz, e estou com receio de começar a leitura e não gostar por não ser idêntica a escrita do Larsson.

Outro ponto é que quando assisti pela primeira vez a versão americana de Millennium: Os Homens Que Não Amavam As Mulheres senti uma vontade imensa de ler o livro logo após, e não sosseguei até conseguir. Infelizmente não senti essa curiosidade de leitor com essa nova adaptação. Lagercrantz fez um bom trabalho, e soube aproveitar o passado da personagem Lisbeth e sua irmã Camila, que é sem dúvida a maior incógnita da trilogia do Larsson, mas faltou a áurea de mistério característica da narrativa do Larsson.

Outro ponto em desfavor a nova adaptação é que sou particularmente grande fã do Daniel Craig e da Roney Mara e acho que eles ficaram perfeitos no papel de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander, que nesta nova produção ficou protagonizado pela Claire Fox e o Sverrir Gudnason. Como eu disse no início, acredito que o fato de não ter gostado é puramente por comparar o trabalho de dois autores diferentes e esperar que não haja diferenças (detalhe é que eu deveria estar comparando os livros e não os filmes), pois no geral, A Garota Na Teia de Aranha, é um filme bacana e uma produção sofisticada, formidável para quem busca um filme com o simples objetivo de descontrair.


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