quinta-feira, 26 de março de 2020

MINHAS CITAÇÕES FAVORITAS| PLEASE IGNORE VERA DIETZ











"Occam’s razor, which, in short, says that the simplest solution is the best solution"

"It seems the older people get, the more shit they ignore"

“If you want to drown, do not torture yourself with shallow water”

"PRACTICE RANDOM ACTS OF KINDNESS"





it’s possible to become the opposite of your destiny"

"The only thing you get from walling yourself in is empty"

"How will I ever soar with the eagles if I’m surrounded by turkeys?"

"Drinking will only hide shit that you should be facing"




So when Charlie dies in dark circumstances, Vera knows a lot more than anyone—the kids at school, his family, even the police. But will she emerge to clear his name? Does she even want to? 








"The first time I realized things were going to get nasty was the first week in April, when Charlie broke our friendship off at the pagoda because he believed the lies Jenny Flick told him. First it was the one where I told the whole school about his dad beating his mom. Then, a few days later, she told him that I told people that his penis was small"

"But then, in late April, Jenny told him that I’d told the whole junior class that he was gay, and he finally retaliated by sharing the most obvious ammunition, which was the fact that my mother was once a stripper"







“What do the gynecologist and the pizza deliveryman have in common?”

“They both get to smell the goods but neither one of them can eat it”

"Vera's spent her whole life secretly in love with her best friend, Charlie Kahn. And over the years she's kept a lot of his secrets. Even after he betrayed her. Even after he ruined everything"





























RESENHA| EL MUNDO Y SUS DEMONIOS: La ciencia como una luz en la oscuridad



"Si supiéramos de antemano lo que íbamos a encontrar, no tendríamos necesidad de ir"

A primeira leitura da quarentena é de autoria do brilhante Carl Sagan. O mundo e seus demônios é um conjunto com vinte e cinco artigos, dos quais quatro são em co-autoria com Ann Druyan (viúva do autor). Os textos versam sobre diferentes assuntos relacionados a ciência e sua importância para a sociedade, abordando principalmente  o tema da divulgação científica, paixão do autor.

Antes de iniciar a leitura eu conhecia bem pouco do trabalho do Carl Sagan, e tinha uma vaga ideia de quem ele foi. Ter acesso a uma obra como esta mudou tudo que eu sabia sobre o autor, que hoje considero um dos meus heróis pessoais, ao lado de Charles Darwin e Oscar Wilde. O trabalho apresentado por Sagan traz uma série de reflexões sobre a forma de produzir ciência, os requisitos indispensáveis para o pesquisador e as implicações do savoir faire científico. Sagan foi um grande divulgador científico,e trabalhou duro para a popularização da ciência, o que é claro em sua escrita que apesar do rigor científico, é um texto simples de ler, e acima de tudo, é interessante.

Sagan foi um ser humano ímpar, extremamente cético o autor trabalhou diretamente para o governo norte-americano com pesquisas buscavam evidências de vida alienígena em outros planetas. Foi um ferrenho defensor da ciência, criticou o irracionalismo e a superstição que imperava em seu tempo, e que ainda hoje são marcas da nossa geração. O autor-cientista não poupou criticas a religião, e as pseudociência (a título de nota: astrologia). Apresentou explicações racionais para as diversas aparições de óvnis, abduções alienígenas, curas milagrosas, visões, e diversos fenômenos considerados sobrenaturais.

De maneira igual, acredito que a ciência deve ser nossa mais confiável fonte de explicação para o inexplicável. Nossa maior fonte de esperança de progresso, melhoria na qualidade de vida e de um futuro melhor para todos. Investir em ciência é confirmar que a nossa existência pode ser melhor ainda nesse "plano astral" sem esperar nada depois do último sopro de vida. Sagan também avalia o acesso ao conhecimento científico como importante ferramenta para transformação de uma sociedade mais democrática e critica os governos que não investem em ciência e mesmo assim esperam que a sociedade evolucione em direção ao progresso. Bastante atual, o descaso do governo com a ciência mostra sua pior face em épocas de crise, como a que vivemos em plena pandemia.

Um grande agradecimento ao meu amigo @juanyule que me presenteou com o livro, uma dedicatória linda e marcações nas melhores citações (tqm amigo <3)

Editora: Planeta. Ano: 1998. 493 páginas.

CITAÇÕES FAVORITAS:



"Si no conseguimos entender cómo funcionó la última vez, no seremos capaces de reconocerlo la próxima vez que surja"

"Ubi dubium ibi libertas
Donde hay duda, hay libertad"

"Es mejor la verdad por dura que sea que una fantasía consoladora. Y, a la hora de la verdad, los hechos suelen ser más reconfortantes que la fantasía"

"Porque el hombre cree con más disposición lo que preferiría que fuera cierto. En consecuencia rechaza cosas difíciles por impaciencia en la investigación; silencia cosas, porque reducen las esperanzas"
~FRANCIS BACON, Novum Organon (1620)

Para algunos , el satanismo es cualquier sistema de creencia religioso distinto del suyo propio.
~Lanning

"El teólogo Meric Casaubon - en su libro de 1668, De la credulidad y la incredulidad - argüía que las brujas debían existir porque, al fin y al cabo, todo el mundo cree en ellas. Cualquier cosa en la que cree un gran número de personas tiene que ser cierta"

"Hay mundos poseídos por demonios, regiones de total oscuridad"
~Upanisad de Isa

"El secreto, con pocas excepciones, es profundamente incompatible con la democracia y la ciencia"

"Si supiéramos de antemano lo que íbamos a encontrar, no tendríamos necesidad de ir"

"Moralmente es tan malo no querer saber si algo es verdad o no, siempre que permita sentirse bien, como lo es no querer saber cómo se gana dinero siempre que se consiga"
~Edmund Way Teale

"¿Nos interesa la verdad? ¿Tiene alguna importancia?"

... donde la ignorancia es una bendición es una locura ser sabio...
~Thomas Gray












RESENHA| O SOL TAMBÉM É UMA ESTRELA



"The thing about falling (in love) is you don’t have any control on your way down"

Não me lembrava mais de como é chegar nas páginas finais de um livro e estar chorando porque a história definitivamente havia mexido comigo. Hoje a lembrança se fez real. E foi incrível.

Os capítulos finais de The Sun Is Also a Star (Sol Também É Uma Estrela) coincidiram com um momento especial da minha vida. Com uma despedida e junto do adeus as promessas que não se tornaram realidade. As promessas de manter contado, do reencontro, e de não esquecer. A promessa do para sempre.

Entre história e estória, o tempo e a distância foram inimigos, e as expectativas do "era para ser" não resistiram.

O romance de Nicola Yoon é sobre o encontro de duas almas que em um curto período de tempo descobrem o amor e a necessidade de permanecer juntos. Infelizmente a vida não é um conto de fadas e a autora se aproveita disso para apresentar a história de uma garota Jamaicana vivendo nos EUA, não documentada, prestes a ser deportada, e um rapaz coreano-americano a caminho de uma entrevista que pode mudar seu futuro.

Após se conhecerem por acaso em Nova York, os jovens descobrirão que dentre todas as coisas, no amor raramente termina como planejado.

Dono de ótimas citações sobre amor, ciência e pragmatismo, minha paixão pelo livro foi desde o início, do início mesmo quando ainda no prólogo a autora cita Carl Sagan. Depois me identifiquei muito com a Natasha, a fascinação pelo Universo e sobretudo sua crença baseada na ciência e nos fatos. O Daniel também conquistou um lugarzinho no meu coração, com sua vontade de viver da poesia, sua crença no destino, no amor e nas coisas boas da vida. A forma como Yoon escreveu os capítulos, simples e curtos, como o romance, deixaram a narrativa mais próximo do leitor. Uma coisa bacana do livro é que a autora dá voz a personagens invisíveis do nosso dia a dia, como a garçonete, o advogado, a secretária, e o segurança do prédio. Todo mundo tem algo para dizer sobre a vida. Todos os satélites são importantes em nossa constelação.

Por fim, recomendo de coração TSIAAS. É uma leitura leve, divertida e rápida. E desculpa gente mas tô emotivo. Sou do signo "romances adolescente YA" com ascendente em "casais que não podem ficar juntos". Sétima leitura do ano concluída com sucesso!

CITAÇÕES FAVORITAS:

"time and distance are love’s natural enemies"

"How did we go from eyes as a survival mechanism to the idea of love at firsts ight? Or the idea that eyes are the windows to the soul? Or to the cliché of lovers staring endlessly into each other’s eyes?"

"Some people exist in your life to make it better. Some people exist to make it worse"

"People in love want everyone else to be in love"

"The thing about falling (in love) is you don’t have any control on your way down"

"You can’t persuade someone to love you"

"Kissing is just another way of talking except without the words"

"Can you imagine living your whole life thinking you made a mistake"

“IT’S HARD TO LOVE SOMEONE who doesn’t love you back"

"To grow up is to grow apart

"And love is not love if it’s not requited, right?"

"Why choose the practical thing, the mundane thing? We are born to dream and make the things we dream about.”

"For every event at the quantum level, the current universe splits into multiple universes. This means that for every choice you make, an infinite number of universes exist in which you made a different choice"

"You can’t always see God’s plan”

"I want to tell him that maybe he shouldn’t leave everything up to God and that hoping against hope is not a life strategy"



terça-feira, 3 de março de 2020

CRÍTICA| A GAROTA NA TEIA DE ARANHA



Confesso que esperava bem mais de um filme sobre a Lisbeth Salander, e se estou decepcionado a culpa é toda minha por gostar tanto da trilogia Millennium. Os personagens são os mesmos da trilogia original, escrita por Stieg Larsson e que eu amo, porém, o livro que origina essa nova adaptação, A GAROTA NA TEIA DE ARANHA, foi escrito por David Lagercrantz, após a morte precoce do Larsson. Não cheguei a ler a nova trilogia, de autoria do Lagercrantz, e estou com receio de começar a leitura e não gostar por não ser idêntica a escrita do Larsson.

Outro ponto é que quando assisti pela primeira vez a versão americana de Millennium: Os Homens Que Não Amavam As Mulheres senti uma vontade imensa de ler o livro logo após, e não sosseguei até conseguir. Infelizmente não senti essa curiosidade de leitor com essa nova adaptação. Lagercrantz fez um bom trabalho, e soube aproveitar o passado da personagem Lisbeth e sua irmã Camila, que é sem dúvida a maior incógnita da trilogia do Larsson, mas faltou a áurea de mistério característica da narrativa do Larsson.

Outro ponto em desfavor a nova adaptação é que sou particularmente grande fã do Daniel Craig e da Roney Mara e acho que eles ficaram perfeitos no papel de Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander, que nesta nova produção ficou protagonizado pela Claire Fox e o Sverrir Gudnason. Como eu disse no início, acredito que o fato de não ter gostado é puramente por comparar o trabalho de dois autores diferentes e esperar que não haja diferenças (detalhe é que eu deveria estar comparando os livros e não os filmes), pois no geral, A Garota Na Teia de Aranha, é um filme bacana e uma produção sofisticada, formidável para quem busca um filme com o simples objetivo de descontrair.


CRÍTICA| THE CHILLING ADVENTURES OF SABRINA



Eu amei O mundo Sombrio de Sabrina desde o princípio. A série atualmente é uma das que mais me atrai. Pelo conteúdo satânico e tudo mais. A gente acaba torcendo pelo lado mal da história?  Por exemplo, escolhendo torcer pelas bruxas ao invés de apoiar os anjos (adicione esse fato a sua lista de motivos para ganhar área Vip no inferno, taokei?). Ah, e alguém manda o Conselho Tutelar na casa da Sabrina, que ela ficou sem estudar a temporada inteira. A madame aparecia na escola de turista e sempre saía depois do recreio....

Tudo bem em dizer que a Sabrina não é a melhor protagonista de todas, sempre trouxa quando o assunto é macho, mas a série tem tanto outros personagens bacanas e o segundo ano foi legal por isso: maior desenvolvimento ao arco da Roz, Prudence, Tia Zelda... Personagens com um potencial enorme e com atrizes fantásticas. E cá entre nós, os homens dessa série são tudo um nojo! Ninguém merecia esse triangulo amoroso ao estilo Crepúsculo a temporada inteira...

Após as duas primeiras partes icônicas, a terceira parte chegou extremamente lenta, e não consegui gostar como as anteriores. A trama não ficou legal, fugiu bastante dos elementos mais interessantes da parte um e dois. Sabrina sempre boazinha que até parece algum tipo de heroína da Marvel. Apesar dos pesares, a terceira parte tem alguns bons momentos. Lilith na minha humilde opinião é a melhor personagem. Tia Zelda vem em segundo lugar.

CRÍTICA| LOST IN SPACE - 2ª TEMPORADA




A primeira temporada da série é lenta e pode até parecer entediante, mas com o decorrer dos episódios a trama começa a ficar interessante e melhora muito até chegar na segunda temporada. O formato compacto do programa torna a trama sólida, com começo, meio e fim bem definidos. A parte do espaço é bem explorada e os episódios possuem uma trilha sonora bem bacana. A produção surpreende nos efeitos especiais de ótima qualidade, pois quando pensamos em séries a espera é sempre de algo mais econômico. Então obrigado Netflix por investir dinheiro no projeto e tornar a série tão boa.


A narrativa no segundo ano da série inicia com um salto temporal, ou que eu gosto de chamar de "o problema de trabalhar com crianças que crescem na vida real além da idade de seus personagens". Mas esse detalhe não tem nenhuma relevância para o desenvolvimento da segunda temporada, que apresenta episódios realmente emocionantes. O episódio 4 meu foi meu preferido, que trouxe desde descrições geológicas até perfuração de poços, com direito a frase do Will "eu gosto de geologia".


Sobre os personagens, a pobre da Penny é a mais burra da família, palavras da Dra. Smith inclusive. É uma personagem subutilizada, e as linhas de roteiro são igualmente sofríveis, porque ela quase sempre não contribui em nada para a discussão e só acrescenta coisas como "acho uma boa ideia" e "eu também acho". Por isso concordo que a Penny deve passar mais tempo com a Dra. Smith e aprender mais da vida, já que inteligente ela não é, resta aprender outras habilidades.


Apesar da Penny ter passado no teste e o Will não, como a série é sobre o Will e o Robô, ele tem que sempre ser a criança prodígio. Esse segundo ano faltou romance, faltou acontecer algo entre a Judy e o Don, já que ambos do ponto de vista técnico são importantíssimos seria legal estarem juntos. Don West é o típico anti-herói, que sempre está tentando se dar bem, mas no fundo é um bom homem. Maureen e John são dois pés no saco, muito puros, bonzinhos demais e eu detesto esse complexo deles de sempre querer salvar todo mundo. Além do mais acho esse papo família bem entediante.


Gosto da Dra. Smith e adorei a personagem ter ganhado mais importância na segunda temporada. Ela é o que realmente se deve esperar de uma pessoa em uma situação de perigo e risco a própria vida. Autêntica. Outro personagem que gostei da evolução foi o Robô. "NÃO, WILL ROBINSON" foi o auge.


Resumindo: Lost in Space é um show para família, onde sempre reina a dicotomia entre bem e mal. O bem sempre vence e mesmo os personagens malvados são no fundo boas pessoas. Gosto de comparar essa série com The 100, e quem viu ambas as séries vai vez por outra reparar algo em comum, como a facilidade que a narrativa encontra em se prolongar, vulgo vamos passar cada temporada perdidos em um planeta diferente e nunca chegar a Alpha Century. Por fim, deixo meu "Boa sorte aos 98 escolhidos".


The 100 corre aquiiiiii.