“So I walked back to my
room and collapsed on the bottom bunk, thinking that if people were rain, I was
drizzle and she was a hurricane.”
Relendo o romance de estreia do talentoso John Green concluo que continuo amando esse autor e sua obra. Quando li "Quem É Você, Alasca?" pela primeira vez estava no ensino médio. Tinha 16 anos e John Green estava no auge. Na época me apaixonei pela história da Alasca com sua vida de adolescente de fazer inveja. Seis anos depois da primeira leitura descubro que ainda me fascina cada parte desse livro.
Gosto da Alasca apesar de na maior parte do tempo odiar que o livro não tenha sido escrito do ponto de vista dela. A trama inteira gira ao redor da vida da Alaska, porém a narrativa é do ponto de vista do Miles, que basicamente é um pé no saco.
Alasca é interessante. Gosta de livros, têm ideias revolucionárias. É intensa e com um desejo latente de ser livre. É a típica adolescente que quer mudar o mundo. Mas também tem um lado sombrio.
E é assim. Os livros do John
Green tem muito em comum. Pontos positivos e negativos. Romances que não
acontecem. Investigações (des)necessárias. Aventura. Morte. Personagens femininas
carismáticas e interessantes versus personagens masculinos nerds e chatos. Mas
uma coisa seja dita, Green escreve com maestria para o público consumidor de
Young Adult. São histórias interessantes, emocionantes, e para serem lidas bem
rapidinho.
Recentemente o livro foi
adaptado ao formato de série pela Hulu. Espero que o serviço de streaming tenha
feito um bom trabalho. Nós, como fãs esperamos uma adaptação dessa história há
muito tempo.
Morro de medo de "Quem É
Você, Alasca?" terminar como 13 Reasons Why. Uma primeira temporada
excelente, porém com uma continuação desnecessária. Inclusive acho que ideia de
adaptar o livro para o formato de série aconteceu justamente por conta do
sucesso de 13 Reasons Why. Ambos os livros tem um desfecho bem parecido, além
de agregar outros elementos capazes de suscitar discussões importantes para a
juventude dos dias atuais.
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