Sou suspeito de dizer qualquer coisa sobre esse livro por
vários motivos, e o maior deles é que eu já amava a história do Oliver e do
Elio antes mesmo de ler sobre eles. É de certo um dos melhores romances que eu
li na vida. É a história do primeiro amor, da descoberta da própria sexualidade
em uma paixão de verão que durará a vida inteira. O encontro de almas, as duas
metades do pêssego.
Antes de
ler o livro eu já havia assistido ao filme duas
vezes. E me emocionei de igual forma em ambas as vezes. A leitura foi tudo que
eu esperava. A narrativa é construída com um tom de confissão, algo bastante
pessoal, como se estivéssemos lendo um diário sem permissão. Uma confusão de
sentimentos que nunca conseguiria ser adaptada para o cinema. Comparações deste
tipo são inevitáveis. Livro e filme possuem finais diferentes, e me atrevo a
dizer que desta vez a adaptação conseguiu construir um desfecho melhor, mais
real. De toda forma, meu muito obrigado ao André Aciman por presentear a
humanidade com tão grande obra de amor.
“I stopped for a second. If you
remember everything, I wanted to say, and if you are really like me, then
before you leave tomorrow, or when you’re just ready to shut the door of the
taxi and have already said goodbye to everyone else and there’s not a thing
left to say in this life, then, just this once, turn to me, even in jest, or as
an afterthought, which would have meant everything to me when we were together,
and, as you did back then, look me in the face, hold my gaze, and CALL ME BY
YOUR NAME”
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