A Petrobras,
que sempre foi considerada a grande patrocinadora das artes no Brasil, poderá
reduzir ao máximo a verba para patrocínio, especialmente para projetos
audiovisuais e festivais de cinema.
"O cinema
brasileiro já não conta mais com os recursos da Petrobras", lamenta André
Sturm, empresário cultural, gestor do Cine Caixa Belas Artes e dono da
distribuidora Pandora Filmes. A redução da receita, a queda nos lucros e
escândalos de corrupção da companhia podem impactar fortemente a indústria
cinematográfica no Brasil, prevê o setor.
A última vez
em que a Petrobras abriu uma seleção pública nacional foi em 2012, ano em que
destinou o maior volume de recursos na história do programa –R$ 67 milhões para
133 projetos aprovados. O maior montante --R$ 25 milhões-- foi repassado para o
setor audiovisual.
A depender de
recursos da maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no
mundo, o cinema não conseguirá sobreviver. As perspectivas são sombrias quanto
ao financiamento de próximos projetos cinematográficos e de festivais para este
ano e o ano que vem.
Ha
possibilidade de a Petrobras retomar os investimentos no cinema brasileiro
poderá vir apenas depois de 2017.
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