domingo, 28 de junho de 2015

Crise na Petrobras faz minguar patrocínio para o cinema brasileiro



A Petrobras, que sempre foi considerada a grande patrocinadora das artes no Brasil, poderá reduzir ao máximo a verba para patrocínio, especialmente para projetos audiovisuais e festivais de cinema.
"O cinema brasileiro já não conta mais com os recursos da Petrobras", lamenta André Sturm, empresário cultural, gestor do Cine Caixa Belas Artes e dono da distribuidora Pandora Filmes. A redução da receita, a queda nos lucros e escândalos de corrupção da companhia podem impactar fortemente a indústria cinematográfica no Brasil, prevê o setor.
A última vez em que a Petrobras abriu uma seleção pública nacional foi em 2012, ano em que destinou o maior volume de recursos na história do programa –R$ 67 milhões para 133 projetos aprovados. O maior montante --R$ 25 milhões-- foi repassado para o setor audiovisual.
A depender de recursos da maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, o cinema não conseguirá sobreviver. As perspectivas são sombrias quanto ao financiamento de próximos projetos cinematográficos e de festivais para este ano e o ano que vem.

Ha possibilidade de a Petrobras retomar os investimentos no cinema brasileiro poderá vir apenas depois de 2017.

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