quarta-feira, 29 de março de 2023

RESENHA – Daisy Jones and The Six




"We were great. We were really great."

 

Um livro sem igual. A forma que ele foi escrito é de arrepiar. A narrativa é simplesmente fantástica, cada palavra muito bem colocada. É o segundo livro que leio da autora, e já considero uma de minhas favoritas.


 

Tem um estilo entrevista que oscila entre os vários personagens, e o melhor, a história nunca vem em versão única. Imaginei a sensação boa que deve ser escutar o audiobook com uma voz para cada personagem...

 

Esse, como Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, é um daqueles livros que a gente lê pela fofoca. Nada é mais interessante que a vida íntima dos personagens. Tudo é tão real, com os personagens realmente humanos, com defeitos (e muitos!), qualidades, erros, acertos. Taylor Jenkins Reid escreve de uma forma tão natural, mesmo quando se lança em um assunto mais delicado, não deixa a desejar.


 

Esse também é um daqueles livros repletos de citações perfeitas. Como não acontece sempre, eu conseguia me desligar de tudo, e apenas ler. E li rápido. Por isso afirmo que esse é um ótimo exemplo de como um livro pode ser um excelente passatempo.

 

Como já mostra no título, a autora caprichou nas personagens femininas, o grande triunfo dessa estória. Infelizmente eu nunca torci tanto para um caso de infidelidade conjugal acontecer...


 

Os anos 70 como plano de fundo, a banda – que mesmo sem existir me conquistou como fã -, o romance from hate to love, tudo despertou meu interesse. Certo é que vou assistir a série!

 

Em resumo, essa é uma história de amor e música com final bombástico. Daisy Jones & The Six é a realidade escrita em ficção, é romance, é drama, é rock’n’roll. É uma história verdadeira, embora todos se lembrem da verdade de maneira diferente...


 

SINOPSE

 

Embalado pelo melhor do rock'n'roll, um romance inesquecível sobre uma banda dos anos 1970, sua apaixonante vocalista e o amor à música.

 

Todo mundo conhece Daisy Jones & The Six. Nos anos setenta, dominavam as paradas de sucesso, faziam shows para plateias lotadas e conquistavam milhões de fãs. Eram a voz de uma geração, e Daisy, a inspiração de toda garota descolada. Mas no dia 12 de julho de 1979, no último show da turnê Aurora, eles se separaram. E ninguém nunca soube por quê. Até agora.



 

Esta é história de uma menina de Los Angeles que sonhava em ser uma estrela do rock e de uma banda que também almejava seu lugar ao sol. E de tudo o que aconteceu — o sexo, as drogas, os conflitos e os dramas — quando um produtor apostou (certo!) que juntos poderiam se tornar lendas da música.

 

Neste romance inesquecível narrado a partir de entrevistas, Taylor Jenkins Reid reconstitui a trajetória de uma banda fictícia com a intensidade presente nos melhores backstages do rock'n'roll.



CITAÇÕES

 

So this is a girl that desperately wants to connect.

 

But suddenly it was like I existed. I was part of something.

 

When you can sing like that with someone, there’s a small part of you that feels connected to them. That sort of things that gets under your skin and doesn´t easily come out.

 

Daisy was an integral, necessary, inescapable part of The Six. She belonged in the band.

 

I wish someone had told me that love isn’t torture. Because I thought love was this thing that was supposed to tear you in two and leave you heartbroken and make your heart race in the worst way. I thought love was nome and tears and blood. I did not know that it was supposed to make you lighter, not heavier. I didn?t know it was supposed to take only the kind of work that makes you softer. I thought love was war. I didn’t know it was supposed to’ I didn’t know it was supposed to be peace.

 

Honestly, I thought that type of love didn’t exist for women like me.

 

Saber que você é bom só pode levá-lo até certo ponto. Em algum momento, você precisa de outra pessoa para ver também. A apreciação das pessoas que você admira muda a forma como você se vê. E Billy me viu do jeito que eu queria ser visto. Não há nada mais poderoso do que isso. Eu realmente acredito nisso. Todo mundo quer que alguém segure o espelho certo?

 

"she had written something that felt like i could have written it, except i knew i couldn't have. i wouldn't have come up with something like that. which is what we all want from art, isn't it? when someone pins down something that feels like it lives inside us? takes a piece of your heart out and shows it to you. it's like they are introducing you to a part of yourself. and that's what daisy did, with that song. at least for me."

 

"Eu tinha lutado por aquela vida com todas as minhas forças. Queria muito me expressar, ser ouvida e oferecer algum consolo para as pessoas com as minhas palavras. Mas, no fim, virou um inferno inventado por mim mesma, uma jaula que construí com minhas próprias mãos."

 

big eyes, big soul, big heart, no control

 

When you think of me, I hope it ruins Rock’n’Roll

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