sexta-feira, 28 de outubro de 2022

RESENHA - LE CHÂTEAU DE MA MÈRE (MARCEL PAGNOL)



Livro infantil com um final de partir o coração. A história parece não avançar muito, até que subitamente tudo acontece – escrito na forma de um epílogo. É ainda mais intenso por ser inspirado na vida do autor. Mas não é sempre triste, na maioria do tempo é um livro fofo, com gostinho de infância, de brincadeiras e inocência.

 

Nesse segundo volume da coleção "Memórias de Infância" acompanhamos o pequeno Marcel em suas férias de verão no campo. Continuação de La Gloire de Mon Père, Marcel Pagnol conclui seu romance autobiográfico com uma comovente homenagem a própria mãe.

 

Marcel Pagnol é uma leitura tradicional aqui na França. Quase todo mundo foi um dia forçado a ler um de seus livros na escola. É aquela leitura clássica, sempre presente nas aulas de literatura.

 

Ano: 1957 / Páginas: 217

Idioma: Francês 

 

SINOPSE

 

O livro mais bonito sobre amizade de infância - uma manhã de caça nas colinas. Marcel conhece o pequeno camponês, Lili des Bellons. Suas férias e toda a sua vida serão iluminadas.

 

O pequeno Marcel, após ternura familiar, descobriu a amizade com Lili, sem dúvida o mais querido de seus personagens.

 

O livro termina com um epílogo melancólico, uma comovente elegia ao tempo que passou. Pagnol faz vibrar as cordas com uma gravidade à qual raramente habituou seus leitores.

 

Eu ri de um menino da minha idade que me olhou com severidade.

 "Você não deve tocar nas armadilhas de outras pessoas", disse ele. Uma armadilha é sagrada!

- Eu não ia aceitar, eu disse. Eu queria ver o pássaro. ' Ele se aproximou; era um pequeno camponês. Ele era moreno, com uma bela risada provençal, olhos negros e longos cílios de menina.

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