O terceiro ano
da série marcou um novo começo para a trama. Algo totalmente diferente dos anos
anteriores, que inclusive abre precedentes para os anos vindouros...
As realidades
alternativas (multiverso) ganharam mais destaque, mostrando ser o principal
motor do show. O enredo tornou-se mais denso, mais sombrio, mais cruel. Mais
audacioso...
A produção não
hesitou em matar personagens queridos, além de trazer um elenco mais
diversificado (de figurantes, pelo menos). O show tornou-se menos conservador
(finalmente!) e mais cheio de ficção científica!
O seriado,
como aconteceu com The Walking Dead ano passado, sofreu de um sério problema de
iluminação. As cenas estavam muito mais escuras, além do ar sombrio típico da
série. Por vezes era impossível reconhecer muitos detalhes na cena por conta de
isso.
A nossa
heroína, dona das realidades alternativas, Juliana Crain continua como minha
preferida. Perspicaz e sedutora, ela faz a série acontecer. Houve maior
desenvolvimento dos co-protagonistas, Ed e Robert Childan, personagem
característico dos livros. Além da Helen Smith que ganhou uma estória
sensacional. Do lado japonês, o Inspetor Chefe Kido continua insuportável, fazendo
questão de querer se intrometer em tudo sem saber de nada! Tagomi-san se
mostrou de grande utilidade e cada vez mais disposto a impedir uma 3ª Guerra
Mundial com precedentes em diferentes dimensões.
Sem dúvidas um
ano excelente para a adaptação do Phillip K. Dick e que espero de coração o
retorno em 2019.
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