sábado, 29 de dezembro de 2018

CRÍTICA| The Man in the High Castle


O terceiro ano da série marcou um novo começo para a trama. Algo totalmente diferente dos anos anteriores, que inclusive abre precedentes para os anos vindouros...
As realidades alternativas (multiverso) ganharam mais destaque, mostrando ser o principal motor do show. O enredo tornou-se mais denso, mais sombrio, mais cruel. Mais audacioso...
A produção não hesitou em matar personagens queridos, além de trazer um elenco mais diversificado (de figurantes, pelo menos). O show tornou-se menos conservador (finalmente!) e mais cheio de ficção científica! 
O seriado, como aconteceu com The Walking Dead ano passado, sofreu de um sério problema de iluminação. As cenas estavam muito mais escuras, além do ar sombrio típico da série. Por vezes era impossível reconhecer muitos detalhes na cena por conta de isso.
A nossa heroína, dona das realidades alternativas, Juliana Crain continua como minha preferida. Perspicaz e sedutora, ela faz a série acontecer. Houve maior desenvolvimento dos co-protagonistas, Ed e Robert Childan, personagem característico dos livros. Além da Helen Smith que ganhou uma estória sensacional. Do lado japonês, o Inspetor Chefe Kido continua insuportável, fazendo questão de querer se intrometer em tudo sem saber de nada! Tagomi-san se mostrou de grande utilidade e cada vez mais disposto a impedir uma 3ª Guerra Mundial com precedentes em diferentes dimensões.

Sem dúvidas um ano excelente para a adaptação do Phillip K. Dick e que espero de coração o retorno em 2019.

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