quarta-feira, 16 de setembro de 2015

RESUMO| A VIDA É BELA


Na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, Guido, um judeu, é mandado para um campo de concentração, juntamente com seu filho, o pequeno Giosuè. Guido é um homem simples, inteligente, espirituoso e possui um grande humor.
Afastado da mulher, tem que usar sua imaginação para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.
Nessa comédia dramática Guido conta para seu filho que quem conseguisse mais pontos ganharia um tanque de guerra. E nesse tom triste a qualquer um, porém com o toque irônico e divertido que Giosuè passa a acreditar que tudo dentro do campo é uma grande brincadeira e de forma engenhosa, e com o auxílio dos outros prisioneiros, convence o garoto que estão num campo de férias a jogar um longo e emocionante jogo. Guido consegue transformar cada momento de humilhação, repressão e violência em hábeis situações do suposto jogo em que o garoto vai participando divertido.
Podemos perceber dois sentidos: realidade e fantasia. O real e o inventado por Guido. O personagem, apaixonado pela vida, cria um ambiente de flores onde só tem guerra, para proteger seu filho.
A realidade era que Guido estava vivenciando momentos de horror dessa guerra e era obrigado a servir trabalhos forçados e nas cenas violentas que eram obrigados a assistir.
Assim devemos sempre lutar para que a realidade, por mais dura que se apresente, seja encarada de forma a estarmos vencendo este que pode ser um jogo da vida. O mais importante é dar um sentido à vida, pois a vida é bela quando a damos valor.
"A Vida é Bela" foi um dos mais estrondosos sucessos do cinema italiano dos últimos anos, que comoveu e divertiu o mundo com uma incrível história dramática contada em tom de fábula cómica sobre o Holocausto.
Apesar da polémica que suscitou ao abordar em tom de farsa a tragédia do genocídio dos judeus às mãos do Fascismo, Benigni conseguiu o prodígio de criar momentos delirantes de contagiante humor sem nunca perder quer o tom de fábula amarga quer a evocação brutal do Holocausto, em toda a sua extensão de perversidade sanguinária.
A Vida é Bela é uma comédia e por isso desperta fúria e comoção. Não que a metáfora não sirva para amplas discussões: Guido chama as ações nos campos de concentração de gincana onde os judeus que seguirem as regras - esconderem-se, manterem-se em silêncio e não pedirem por comida - ganham pontos e concorrem a um tanque de guerra.

O filme consegue ser uma fábula humanista sem propósitos políticos, nem objetivo de deturpar a história.

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